Com a oferta de aquisição pública (OPA) da EDP à EDP Brasil, a empresa pretende reformular o seu portefólio de ativos, reduzindo a exposição hídrica e térmica, e apostando na energia solar e eólica e no crescimento do negócio regulado de redes. No entanto, e como em qualquer operação financeira, esta OPA pode acarretar alguns riscos para a EDP e investidores. Em declarações ao Jornal de Negócios, Tânia de Almeida Ferreira, Sócia e Coordenadora da área de Fiscal da CCA Law Firm, analisa o potencial risco fiscal desta operação.
"Eventualmente a canalização dos fundos para a liquidação da operação poderia suscitar questões fiscais em Portugal, mas em regra o 'downstream' de fundos intragrupo sem impactos fiscais é facilmente alcançável", explica Tânia de Almeida Ferreira.