Notícias
Miguel Carvalho Marques, Associado do Departamento de Tecnologias, Media e Telecomunicações (TMT) da CCA, escreve artigo de opinião para a revista Meios & Publicidade sobre a nova vaga de influenciadores virtuais, como os robots e avatars Sophia, Lil Miquela, Blawko, Shudo e Yumi, que hoje ocupam espaços outrora reservados em exclusivo a humanos.
Com milhares (ou milhões) de seguidores, os influenciadores ocupam atualmente um lugar central na comunicação das marcas, sendo os mais eficazes meios transmissores dos valores e mensagens das mesmas, "os produtos contam uma história e eles personificam-na", sublinha Miguel.
No entanto, começam a surgir acesas discussões jurídicas no campo do consumo e da publicidade referentes à autenticidade da apresentação feita pelos influencers que, de acordo com os guias emitidos, por exemplo, pela Direcção-Geral do Consumidor, nunca poderá ser falsa ou enganosa.
Desafiante será a aplicabilidade a estes novos influenciadores virtuais das regras referentes ao marketing de influencers 'humanos', "estes avatares deverão ser sujeitos a um maior escrutínio, uma vez que qualquer experiência de utilização de produto/endorsment nunca poderá ser real", sublinha o advogado.
- Ver PDF
- Meios & Publicidade