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Depois do acordo entre as sete maiores economias do mundo (G7), a proposta dos EUA de um imposto global de 15% para as multinacionais segue agora o G20 e, posteriormente, para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). O processo ainda deverá demorar, com as primeiras notícias a apontarem para 4 anos até a medida entrar em vigor. Ao Expresso, Tânia de Almeida Ferreira, Sócia e Coordenadora do Departamento de Fiscal da CCA, comenta a implementação deste imposto de escala global.
"Um país pode recusar a taxa e não coletar o valor diferencial que falta para os 15%, mas não vai conseguir impedir que os países onde estão as sedes das holdings façam a coleta desses valores", explica Tânia de Almeida Ferreira que acrescenta, ainda "Não vejo como é que Portugal possa recusar a taxa".
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